O governo dos Estados Unidos deve gastar pelo menos US$ 1,6 bilhão para subsidiar operadoras regionais que serão obrigadas a retirar de suas redes equipamentos de fornecedoras banidas no país, como as chinesas Huawei e ZTE.
Nesta quarta-feira, 10, a Federal Communications Commission (FCC) aprovou regras e trâmites para o processo. Definida em novembro de 2019, a retirada e o descarte dos equipamentos banidos serão obrigatórios para empresas beneficiárias dos fundos públicos para universalização de serviços de telecom (como o USF).
Para viabilizar o processo, um programa de reembolso fornecerá recursos para provedoras de pequeno porte elegíveis. A FCC estima que a política vai custar "pelo menos" US$ 1,6 bilhão, com base em análise conduzida pela área técnica da comissão. A cifra inicial é menor que os US$ 2 bilhões estimados para a troca há um ano.
A FCC também está exigindo que os provedores de serviços relatem todos os equipamentos adquiridos desde agosto de 2018 com empresas consideradas um risco à segurança nacional pelo governo. A intenção da agência é manter "relatórios rígidos" de acompanhamento do assunto. Por sua vez, a FCC também deve publicar uma lista completa de equipamentos banidos.
Substituto
A proibição de fornecedoras em redes de telecom norte-americanas é parte do boicote empreendido pelo governo dos EUA contra empresas chinesas de tecnologia. Recentemente, a FCC tem sinalizado que promoverá o padrão OpenRAN como opção para provedores regionais que precisarem realizar a remoção dos equipamentos asiáticos.