Custo da banda larga cai no mundo, mas países de baixa renda sofrem 30 vezes mais

Foto: Pixabay

O custo do acesso à Internet caiu em 2022, de 1,9% do PIB per capita para 1,5%, nas conexões móveis. Já na banda larga fixa, a queda foi de 3,5% para 3,2%. Os dados foram divulgados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) nesta quarta, 30.

Trata-se de uma retomada na tendência de queda, após um aumento dos preços em 2021. Tanto a cesta de dados de banda larga móvel quanto a de Internet fixa ficaram mais baratas em todas as regiões.

"Ainda assim, para o consumidor médio na maioria das economias de baixa renda, o custo de serviços de banda larga móvel ou fixa continua muito alto", diz a entidade. O preço continua a ser um grande obstáculo especialmente considerando ajustes de diferenças de PIB, evidenciando um gargalo em relação aos países ricos. 

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"Comparado com os preços médios que são pagos nas economias de alta renda, a cesta [de acesso à Internet] custa quase 10 vezes mais em economias de renda baixa-média, e quase 30 vezes mais em economias de baixa renda", aponta o relatório da UIT. 

Considerando as metas da Comissão de Banda Larga pelo Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, mais países chegaram ao patamar mínimo de 2% sobre o PIB per capita em 2022. Foram 103 economias atingindo essa meta em banda larga móvel e 71 na banda larga fixa, um crescimento de sete países em cada um dos serviços na comparação com o ano passado.

O relatório tem um site interativo na UIT que pode ser acessado clicando aqui. Também é possível baixar o PDF clicando aqui.

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