A operadora de satélites Inmarsat anunciou planos para a criação de uma constelação de artefatos de baixa órbita (LEO). Batizada como Orchestra, a frota deve ser integrada aos serviços de satélites geoestacionários (GEO) da companhia e redes 5G terrestres
Até 2026, cerca de US$ 100 milhões serão aportados na fase de desenvolvimento do projeto, com ênfase inicial em componentes de rede terrestres. Já o lançamento dos satélites de pequeno porte ficaria para a segunda metade da década. A intenção inicial da Inmarsat é somar entre 150 e 175 artefatos LEO.
Formada, a constelação poderá fornecer capacidade adicional de dados para áreas de alta demanda, como corredores de voo oceânicos, complementando a cobertura da frota Global Xpress (GX) e em banda L da operadora satelital.
Redes 5G terrestres devem ser outro elo da cadeia, com estações em pontos específicos como portos, aeroportos, estreitos e canais marítimos fazendo parte da proposta. O serviço de conectividade unificado pretende viabilizar uma "rede mesh dinâmica" que possibilite o uso das diferentes tecnologias de forma automática, mediante a disponibilidade.
"Ao combinar as qualidades distintas de GEO, LEO e 5G em uma única rede, vamos entregar um serviço que é muito maior do que a soma de suas partes", afirmou o CEO da Inmarsat, Rajeev Suri, em comunicado.
Antes de tirar a Orchestra do papel, a operadora tem o lançamento do primeiro satélite Inmarsat 6 previsto para este ano e do segundo, para o ano que vem. Em paralelo, os artefatos de 7 a 10 da frota GX também devem ser colocados em órbita até 2024.