Telefônica/Vivo: smartphones e webphones representam 81% da base pós-paga

Os smartphones e webphones (ou seja, feature phones com acesso à Web) respondem atualmente por 81% da base pós-paga da Telefônica/Vivo, informou a empresa durante a divulgação de seu balanço financeiro do segundo trimestre nesta quarta, 30. A tele afirma que houve um aumento de 10 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período do ano passado. Já a penetração desses aparelhos em planos pré-pagos foi de 56% no trimestre, um aumento de 18 p.p. em relação a 2013. Considerando a base total, a penetração fica em 58%, avanço de 17 p.p..

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A presença de pacote de dados também aumentou entre clientes da operadora. Em planos pré-pagos, a penetração cresceu 21 p.p. e agora é de 34%, melhora atribuída ao foco comercial – a contratação desses pacotes cresceu em geral 15% no ano. "O pré está puxando muito em dados e vamos manter isso", afirmou o CEO da Telefônica, Paulo César Teixeira, em conferência com analistas. Segundo ele, a estratégia é manter a base "limpa" mesmo com clientes com menor retorno (ARPU) do que o pós-pago. "O Vivo Tudo é um plano centrado e dados e recentemente dois de nossos competidores nos copiaram e ofereceram o mesmo plano", acusa.

Com o aumento da penetração de smartphones e de pacotes de dados, houve um crescimento de 86% no tráfego móvel no período de 12 meses, quando a operadora também registrou aumento de 55% no acesso de dados por meio de modems, pacotes de dados e comunicação máquina-a-máquina (M2M).

Receitas

Essa alta penetração aliada ao crescimento de venda de modems e pacotes de dados fizeram com que a receita por uso de dados e serviços de valor adicionado (SVAs) crescesse 19,5% no trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 2,012 bilhões. Dentro desse segmento, houve aumento de 28,7% nas receitas com serviço de Internet (R$ 1,177 bilhão no trimestre). Em SVA o aumento foi ainda maior: 42,2% (R$ 400,4 milhões) entre abril e junho. Por outro lado, a receita em SMS caiu 10,9% no trimestre e ficou em R$ 435 milhões.

Handsets

A receita líquida com aparelhos, entretanto, caiu 8,5% no trimestre, somando R$ 293,9 milhões. A empresa alega que o recuo é decorrente da política de subsídios, que agora se aplica apenas à venda de aparelhos para planos de dados 4G.

Além disso, a Telefônica pretende induzir a um consumo de dados maior entre os consumidores. "Nas nossas lojas só vendemos smartphones", revela Paulo César Teixeira. "Acho que nesse grupo de clientes (com pacote de dados), vamos crescer muito, e nossa visão de saturação é ter 100% da base com esses pacotes", conclui.

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