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Vivo já realiza pilotos da tecnologia OpenRAN em Petrolina e Juazeiro

Seguindo planejamento de testar já em 2020 as redes de acesso abertas e padronizadas (OpenRAN) em mercado prioritários para a Telefónica, incluindo o Brasil, a Vivo está realizando um piloto da tecnologia a partir de rede comercial em duas cidades do Nordeste: Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Além de grandes polos do interior, as duas cidades são vizinhas, cada uma do lado oposto do Rio São Francisco, e marcam a divisa entre os dois estados.

“Já estamos indo um pouco além dos testes e no Brasil temos um piloto em duas cidades do Nordeste, em rede comercial com toda a área urbana coberta. Nosso parceiros são a Altiostar e a Mavenir. Na Altiostar a gente também é sócio, pois temos uma fatia dela”, afirmou nesta terça-feira, 30, o diretor de planejamento de redes da Vivo, Atila Branco, durante evento online da Futurecom.

O deployment em Juazeiro e em Petrolina consistiu em uma sobreposição de rede 4G sobre uma rede 3G comercial existente. De acordo com Branco, a primeira conclusão é que a opção é “viável e funciona”, hoje já podendo rodar uma rede comercial convencional. “Há sem dúvidas temas a serem resolvidos, mas não tanto no aspecto tecnológico, e sim no operacional”, argumentou.

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Segundo o executivo, ainda que em um primeiro momento as operadoras devam depender de integradoras para que os diferentes fornecedores do modelo OpenRAN funcionem em harmonia, com o passar do tempo, o próprio corpo de trabalho das teles deve se adequar à nova demanda, através da absorção de profissionais com habilidades mais voltadas à software e programação.

Estratégia

Branco também nota que a Telefónica (controladora da Vivo) escolheu ter uma postura muito ativa na formatação do ecossistema OpenRAN. “Em outros momentos semelhantes a gente participou, contribuiu, mas não colocamos alguns temas como estratégia. Já o OpenRAN é definitivamente uma estratégia do grupo“, afirmou.

Com o modelo aberto, as operadoras de telecom esperam desagregar os componentes das redes de acesso, permitindo soluções abertas e padronizadas em oposição ao formato “proprietário e fechado” de estações radiobase predominante. Dessa forma, haveria maior diversidade de fornecedores além dos três grandes players (Huawei, Ericsson e Nokia) que dominam o mercado atualmente.

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