PPPs levam à equipe de transição do governo Lula temas de postes, tributação e acesso

Representantes da Abrint, Associação Neo e Redetelesul, entidades que representam os pequenos e médio provedores, reuniram-se nesta terça-feira, 29, com o Grupo de Trabalho de Comunicação da transição do governo Lula, incluindo o ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo Cristiane Sanches, conselheira da Abrint e presente na ocasião, a conversa com a equipe foi positiva.

"Os integrantes da equipe de transição se mostraram super receptivos para as nossas propostas. Mostramos para eles que o cenário de conectividade daquela época do governo PT era completamente da conjuntura de hoje. Hoje, existe mais competição", afirmou ela ao TELETIME.

Sanches citou que durante a reunião foram apresentados alguns dados como o avanço das PPPs no mercado em relação ao cenário de 2014. "O market share das PPPs é outro. Dobrou o número de acesso. Naquela época a política pública era muito baseada em rede móvel. E hoje, viram que é preciso ter uma complementariedade das coisas. E é preciso investir em redes fixas", disse a representante da Abrint, afirmando que essa foi a principal mensagem da conversa.

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Acesso, postes e tributação

Outro tema abordado durante a reunião foi como garantir formas de acesso às pessoas. "Eles estão preocupados com a acessibilidade do preço da conexão. Ou seja, a conectividade precisa ser acessível, e não apenas significativa. É importante ter mecanismos de acesso aos planos de dados", disse Cristiane Sanches. As informações servirão como insumos para o relatório de diagnóstico, que tem previsão de ser entregue nesta quarta-feira, 30.

Sobre a questão dos postes, Sanches diz que os integrantes da equipe de transição do GT de Comunicação estão atentos aos problemas e entendem que precisa conversar com o setor elétrico. "Deixamos claro que se perguntar a dez provedores qual a principal agenda, poste será essa principal agenda."

Tributação também foi um dos temas da conversa. Na ocasião, Cristiane Sanches disse que as empresas apresentaram o argumento de que é preciso tornar os pacotes mais viáveis. "Eles reconheceram a questão de que a redução do ICMS foi importante, mas é preciso ter uma racionalidade tributária. A questão é também muito maior que redução da carga tributária", finalizou a representante da Abrint.

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