As conexões de banda larga fixa e móvel no Brasil devem ultrapassar 43,7 milhões em 2017, segundo um estudo da Cisco em parceria com a consultoria IDC. Do total, 36% serão móveis, mas esse número só inclui as conexões para PC via modem e tablet, mas não as conexões máquina-a-máquina (M2M) e nem a navegação em smartphones e celulares.
Em 2013, o País deve atingir 28,3 milhões de conexões. Até 2017, o crescimento de 54,2% será impulsionado principalmente pelos acessos a dados móveis nos grandes eventos esportivos. O estudo Barômetro Banda Larga 2.0 também mediu as conexões por modem 4G a partir de abril deste ano. Em três meses, a tecnologia atingiu 174 mil assinantes, valor próximo à média de crescimento trimestral dos assinantes de modem 3G.
Os dispositivos considerados no estudo – desktops, notebooks e tablets – devem ter um aumento de 26 milhões de unidades nos próximos quatro anos.
Banda larga fixa
A banda larga fixa alcançou 10,1% da população brasileira, ou 33,7% dos lares. As conexões com velocidade superior a 2 Mbps atingiram a marca de 11,7 milhões em junho deste ano, sendo que 43% desse valor estão na faixa de velocidade superior a 10 Mbps. Em 2017, as conexões superiores a 2 Mbps vão representar 72% do total das fixas.
O motivo para a maior adoção em velocidades maiores é a concentração das ofertas das operadoras em velocidades intermediárias (2 Mbps) e superiores (acima de 5 Mbps), com preço médio de R$ 64 observado no período da pesquisa.
