Movimento que atua em favor da atualização de leis municipais de antenas, o Antene-se passou a contar com a Associação Brasileira de Internet das Coisas (Abinc) como nova integrante. A entidade se soma à Abrintel, Brasscom, Feninfra, TelComp, CNI e ABO2O.
O anúncio foi realizado nesta quinta-feira, 29, durante evento sobre cidades inteligentes promovido pelo Antene-se. Fundada em 2016, a Abinc tem atuação junto ao mercado, governos e academia para "unir o ecossistema brasileiro de IoT", explicou o presidente da entidade, Paulo Spaccaquerche.
"Apoiamos o movimento [Antene-se] com muita firmeza porque as necessidades das cidades são enormes. Há diversos temas para serem conversados, sempre de mãos dadas", afirmou Spaccaquerche, na ocasião.
Outros participantes do debate também apontaram a relação entre a digitalização das cidades e a necessidade de ampliação da cobertura. "Existe um campo vasto de atuação para atuar em cidades inteligentes e infraestrutura de telecomunicações é um fator chave", afirmou a pesquisadora e consultora no ITS Rio, Ana Carolina Benelli.
Durante o debate, a especialista sinalizou que 55% dos dados das cidades devem ser coletados por dispositivos de Internet das Coisas. Citando normas e diretrizes da ISO 37000 que trata de cidades inteligentes, Benelli apontou 19 temáticas distintas que podem ser abordadas em projetos, com 276 indicadores possíveis.
"A Internet das Coisas é uma das grandes forças que vai ser potencializada com o 5G, permitindo que equipamentos conversem entre si e dando novos contornos para automação industrial e residencial", completou o porta-voz da Antene-se e presidente da Abrintel, Luciano Stutz.