Banco do Brasil e Itaú disputam preferência das operadoras móveis no mercado de m-payment

O mercado de mobile payment no Brasil está sendo disputado por dois grandes grupos. De um lado estão o Banco do Brasil e a Cielo, que anunciaram esta semana uma parceria com a Oi Paggo. Do outro, estão o Itaú e sua rede de adquirência, a Redecard. A Itaucard divulgou também esta semana um acordo com a TIM na área de emissão de cartões co-branded. É natural que a parceria se estenda no futuro para uma oferta de mobile payment. Segundo fontes do setor, a Oi deverá ficar exclusiva com o grupo Banco do Brasil/Cielo, enquanto a TIM, por sua vez, estaria fechada com o Itaú/Redecard. A briga agora é pela preferência da Vivo e da Claro. A Vivo, que já tem um acordo de emissão de cartões co-branded com o Itaú, deu sinais de que não pretende firmar exclusividade com ninguém e, portanto, deve ser assediada pelo grupo formado por Banco do Brasil e Cielo, ou pela empresa que irá representá-las nesse mercado, a Oi Paggo, cujo nome será trocado em breve, retirando a marca da operadora.
Esclarecimento
A parceria firmada entre o Banco do Brasil e a Oi Paggo não é uma joint-venture formal. Na verdade, o banco pagou uma quantia não revelada para firmar uma parceria com a Oi Paggo na área de emissão de cartões, com divisão meio a meio da receita futura. Já o acordo entre Cielo e Oi Paggo, este sim, é uma joint-venture ao pé da letra, com 50% de participação para cada lado. Na prática, é como se a Oi Paggo tivesse sido dividida em duas: a parte de emissão e a parte de adquirência. A primeira passa a ter operação conjunta com o Banco do Brasil e a segunda, com a Cielo.

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