Monopólio sobre ultima milha inibe ADSL para PMEs

O domínio pelas incumbents sobre a ultima milha é apontado como a principal barreira para que as redes de banda larga, especialmente o ADSL, ganhem maior espaço junto às pequenas e médias empresas. A afirmação partiu de executivos ligados a operadoras de SFTC e de serviços para o mercado corporativo participantes do Seminário Banda Larga 2002, organizado pela Converge Eventos nesta quinta, 28, e sexta, 29, em São Paulo.
De acordo com Aloysio Xavier, diretor de marketing e produtos da Embratel, enquanto a tarifa média mensal por um acesso de 2 Mbps caiu de R$ 30 mil em 1997 para R$ 4 mil em 2002, o custo do acesso de última milha, cobrado pela Telefônica, não sofreu qualquer variação no mesmo período. O vice-presidente da Impsat, Durval Jacintho, vai mais longe ao observar que, ao contrário, o custo do acesso da Telemar sofreu aumentos.
Para o executivo da Impsat, assim como para Xavier, as tarifas tendem a se estabilizar a partir de 2003, interrompendo a tendência de queda dos últimos anos. Isso prejudicara especialmente a expansão de acessos ADSL junto as pequenas corporações.

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Também presente ao evento, o diretor geral de comunicações de empresas da Telefônica Empresas concordou com seus colegas sobre o alto custo do acesso de última milha. Porém, em defesa da coligada Telesp fixa, concessionária do STFC no Estado de São Paulo e detentora da rede de acesso neste mercado, ele afirmou que a última milha combina investimentos altos com baixo valor agregado. Assim, é natural que a operadora procure rentabilizar ao máximo este ativo.

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