CNI quer trocar sua rede por IP

A direção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) está estudando a troca da tecnologia de sua rede, contratada da Impsat, em regime de comodato, pelo prazo de cinco anos. O contrato, no valor de R$ 47 milhões por todo o período, vence dentro de 12 meses, com opção de compra do equipamento com valor residual irrisório. O coordenador de tecnologia da informação e sistemas de comunicação da entidade, Sérgio Motta, quer usar o parque de equipamentos como parte do pagamento da nova rede, que deverá ser inteiramente IP. O atual contrato, em turn key, compreende fornecimento e manutenção de internet, equipamentos e segmento espacial.
A troca da tecnologia de rede não significa que a Impsat continuará a ser a fornecedora automaticamente, por uma simples renovação de contrato. Será feita nova licitação. Motta, que participou do Seminário Banda Larga 2002, diz que pretende duplicar os pontos de presença da CNI no País e pagar 70% a menos do que paga hoje pelo serviço. Além disto, uma de suas principais metas é levar e-learning para a indústria, eliminando a necessidade de os funcionários terem de ir ao Sesi ou Senac, por exemplo, para participarem de cursos e treinamento. Motta garante que a tecnologia é de baixo custo e que poderá haver pontos em empresas de qualquer porte, mesmo uma microempresa, para transmissão de conteúdo.
O vice-presidente da Impsat, Durval Jacintho, disse que a CNI queria rede IP desde o início do contrato, em 1998, mas a tecnologia da época não permitia – a entidade tem 800 pontos no Brasil. Hoje o executivo diz que tanto a tecnologia quanto sua empresa possibilitam o atendimento ao cliente, no caso de vencer a futura licitação. Entretanto, adiantou que mesmo que a rede seja toda terrestre, alguns pontos continuarão por satélite, como ocorre atualmente.

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