Oferta em dinheiro pode favorecer ISPs na disputa pela base de clientes da Oi

Este noticiário apurou que já existe, dentro do processo de negociação da venda da unidade de clientes de fibra da Oi, interesse relevante de potenciais compradores por todos os lotes regionais definidos pela empresa. O que fez aumentar o interesse pela ClientCo, como a unidade está sendo chamada, foi a sinalização dos credores de que aceitariam ofertas "significativamente mais baixas" do que os R$ 7,3 bilhões estabelecidos como preço mínimo pela empresa, desde que com pagamento em dinheiro, segundo apurou este noticiário.

A garantia da V.tal de uma compra no caso de ausência de interessados representaria aos credores, segundo fontes que acompanham as conversas, uma participação relevante em equity da própria V.tal, que é uma empresa que não tem ainda liquidez imediata por não estar listada em bolsa. Também pesa contra uma "aceitação" das ações da V.tal no pagamento as incertezas sobre o futuro do modelo de redes neutras no Brasil, e do impacto ecoômico que os descontos oferecidos pela V.tal à própria Oi e a futuros clientes poderiam ter nos resultados da companhia. Além disso, ao comprar a base de clientes da OI, a V.tal terá que lidar com os questionamentos naturais sobre sua independência na oferta de serviços a outras empresas.

Entre os potenciais compradores mais cotados para entrar na disputa pela Oi estão operadores regionais que veriam na oferta da empresa uma possibilidade de complementação de cobertura e área de atuação. Nomes de empresas que já se colocaram como potenciais protagonistas em processos de aquisição estão a Vero (que tem boa relação comercial com a V.tal), Brasil Tecpar e Alloha. Na semana passada circularam notícias sobre um potencial interesse ainda da Vivo e Ligga, nomes não confirmados ainda por TELETIME.

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