Atualmente com 5,3 milhões de clientes de banda larga via fibra óptica até a residência (FTTH), a Vivo pretende alcançar algo entre 8,5 e 9 milhões de acessos do gênero até o fim de 2024, afirmou o CEO da operadora, Christian Gebara.
Em conferência com analistas nesta quarta-feira, 26, o executivo lembrou que a fibra é, ao lado do 5G, o foco do investimento de R$ 9 bilhões projetado para este ano (em 2023, o capex deve se manter em nível similar). Até setembro de 2022, R$ 7 bilhões já foram aportados.
Como resultado, a rede FTTH da Vivo atingiu 22,3 milhões de casas passadas (HPs) no mês. Destas, 3,9 milhões foram construídas nos doze meses anteriores e 71 cidades foram inauguradas no período (a empresa atua em 380). A operadora tem meta de 29 milhões de HPs até 2024, com ajuda de redes contratadas da FiBrasil e da American Tower.
Em nove meses de 2022, a receita da Vivo com clientes FTTH cresceu 20,1%, para R$ 3,9 bilhões. Além dos 5,3 milhões de assinantes em fibra, a empresa ainda soma cerca de 1 milhão de usuários da banda larga em cobre, alvo de iniciativas de migração para a tecnologia óptica.
Para atingir 9 milhões de acessos em fibra, a operadora deverá ganhar market share em cima de competidoras, além de concluir a migração da própria base. Durante a conferência desta quarta-feira, 26, Gebara reconheceu que as adições do mercado de banda larga tenham desacelerado este ano, em movimento considerado normal pela empresa no pós-pandemia.
Também na ocasião, o CFO da empresa, David Melcon, afirmou que o balanço financeiro da Vivo permite à companhia seguir com alternativas de investimento orgânicas e inorgânicas.