CTBC quer expandir sua área de atuação

A operadora de telefonia do Triângulo Mineiro CTBC Telecom está finalizando o processo para pleitear autorizações para fora de sua área de concessão original.
A operadora, que já antecipou as metas de universalização, ainda não tem uma data definitiva para solicitar novas autorizações (local ou de longa distância), disse o vice-presidente de telecomunicações do grupo Algar (controlador da CTBC), Lourival Teixeira.
A operadora tem mais de um milhão de assinantes (fixos e móveis), atinge teledensidade de 48,73% (fixo + celular) nas 355 localidades em que atua e registrou uma receita bruta de R$ 1 bilhão em 2002.

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Foco

A CTBC, de acordo com Teixeira, quer iniciar a expansão de forma gradual, sem perder o vínculo com sua região base. Isso significa que a operadora não deve entrar agressivamente na região metropolitana da Grande São Paulo, por exemplo, oferecendo telefonia local. A CTBC pode, de acordo com a regulamentação da Anatel, solicitar autorizações por área de numeração e não por regiões, como as incumbents Brasil Telecom, Telefônica e Telemar.
Outra orientação da CTBC é transformar em receita os investimentos já feitos em rede, ou seja, a operadora não deve investir mais em infra-estrutura. Um dos potenciais mercados nas novas áreas é o segmento das pequenas e médias empresas (PMEs).

Overlay

O vice-presidente da Algar não acredita na transmissão de dados baseada em plataformas móveis. Com isso, Teixeira praticamente descarta um overlay da rede da CTBC Celular a curto prazo. A rede da operadora é baseada no TDMA, padrão, que vem perdendo espaço com a opção de overlay para GSM (caso do consórcio Telecom Américas) ou CDMA (TCO/NBT, recém-adquiridas pela joint venture Portugal Telecom/Telefônica).
O vice-presidente da Algar diz ainda que é preciso desenvolver novos modelos de negócios como o co-brand e o risk sharing. No co-brand, a CTBC poderia, hipoteticamente, vender seus telefones em parceria com seus concorrentes, num modelo de divisão de airtime entre os parceiros. O risk sharing é uma proposta para a redução de custo do acesso ADSL (banda larga), onde parceiros dividiriam o custo dos equipamentos com a operadora para reduzir o custo de acesso do usuário à banda larga.
São propostas que Teixeira enxerga como alternativas aos modelos atuais e que podem gerar novos negócios e aumentar a penetração de banda larga.

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