Vivo amplia receitas e lucra R$ 1,436 bilhão no terceiro trimestre

A Vivo apresentou balanço financeiro do terceiro trimestre nesta terça-feira, 25, apontando lucro líquido de R$ 1,436 bilhão no intervalo (alta de 9,3% em um ano). Já a receita líquida da operadora subiu 10,6% e acima da inflação, para R$ 12,199 bilhões entre julho e setembro de 2022.

Ao fim do período, a empresa somava 97 milhões de acessos móveis, sendo 57,5 milhões deles pós-pagos e após a desconexão de 3 milhões de usuários adquiridos da Oi. A "limpeza" gerou queda de 2 milhões de clientes na base frente ao segundo trimestre.

Ainda assim, os clientes móveis cresceram 18% em um ano. No terceiro trimestre, a receita do segmento móvel avançou 14,7%, para R$ 8,480 bilhões. Altas de 25,9% na venda de aparelhos e 21,5% no segmento pré-pago ajudaram o movimento.

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Já no mercado de fibra óptica, foram 5,3 milhões de casas conectadas (HCs) ao fim de setembro, em alta de 21,1% em um ano. As casas passadas com fibra (HPs) somaram 22,3 milhões. A Vivo tem fibra até a residência (FTTH) em 380 cidades.

Como um todo, o segmento fixo da Vivo teve receita de R$ 3,719 bilhões, em alta de 2,1%. O número foi pressionado pelas receitas de serviços "não-core" (voz fixa, xDSL e DTH), que caíram 17,7%, enquanto as verticais consideradas estratégicas cresceram 11,2%, para R$ 2,776 bilhões.

ICMS

No balanço, a Vivo apontou que "a diferença temporal entre a divulgação das novas alíquotas do ICMS e a redução do preço nas faturas não impactou a receita líquida no período".

O teto para o imposto estadual foi sancionado no final de junho, com implementação pelos estados variando de caso a caso. Em setembro, a Anatel publicou medida cautelar para garantir que o repasse da redução aos consumidores seja feito.

Remuneração

Graças sobretudo ao desempenho do segmento móvel, o Ebitda recorrente da Vivo aumentou 12,3%, para R$ 4,957 bilhões no terceiro trimestre. Em nove meses, o acumulado do indicador soma R$ 14 bilhões e o lucro líquido em nove meses, R$ 2,9 bilhões (queda de 18,6% frente 2022). Já o fluxo de caixa livre da empresa somou R$ 6,5 bilhões até setembro de 2022.

Por sua vez, dividendos e juros sobre capital próprio (JSCP) deliberados no período somaram R$ 3,4 bilhões, dos quais R$ 2 bilhões foram pagos em 18 de outubro. Com mais R$ 500 milhões em recompra de ações ao longo do ano completando o montante, a remuneração ao acionista em nove meses deve atingir R$ 3,9 bilhões, apontou a Vivo.

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