Agências frágeis não interessam ao País, diz Abinee

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), Carlos Paiva Lopes, afirmou que, do seu ponto de vista, não interessa ao País ter agências regulatórias frágeis. Paiva diz que as agências são uma forma moderna de administração e são muito mais um instrumento da Mação do que dos governos.
?O ministério das Comunicações tem todo o direito de estabelecer as políticas do setor?, afirmou Paiva Lopes sobre a criação da secretaria de telecomunicações. Mas, disse, o modelo da Anatel é uma forma de administração presente nos EUA e em vários países europeus.
O vice-presidente da Siemens, Aluisio Byrro, disse que, de qualquer forma, quaisquer alterações da agência estão sujeitas a mudanças da Lei Geral de Telecomunicações, o que implica necessariamente votação do Congresso Nacional.

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Desafios

Byrro, da Siemens, afirmou que os fabricantes devem enfrentar grandes desafios este ano, diante do cenário econômico, com a ausência de investimento das operadoras fixas. Entre esses desafios, Byrro listou a concorrência predatória; a baixa ARPU das teles fixas; adaptação ao mercado atual num curto período; exposição à competição internacional antes de serem retirados os entraves à competitividade; progresso da cadeia de valor, buscando rentabilidade no provimento de aplicativos e em serviços de valor adicionado; custos financeiros sobre capital de giro mais altos que os praticados pelos países produtores de tecnologia de ponta; e legislação trabalhista que onera a folha de pagamento e desestimula a contratação.
Também a Solectron, NEC e Lucent debateram a necessidade prioritária de definições para uma política industrial e alternativas como a exportação para diminuir o déficit do setor eletroeletrônico que, segundo a Abinee, foi de US$ 6 bilhões o ano passado.

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