Acordo de put Citi/fundos continua válido, mas não será exercido

Não há nada de novo em relação ao acordo de put celebrado entre fundos de pensão e Citibank que justifique a forte oscilação das ações da Brasil Telecom. A opinião é de um dos acionistas controladores da BrT.
O acordo de put é um contrato do início de 2005 pelo qual os fundos se comprometeram a adquirir as ações do Citibank na Brasil Telecom e na Telemar por R$ 1,35 bi, reajustados. A data de execução do acordo seria novembro deste ano. Na última quarta, os papéis da Brasil Telecom bateram o recorde de valorização da bolsa, subindo entre 5,39% (ONs da BrT Participações) a 13,88% (PNs da Brasil Telecom S/A). Nesta quinta, novo recorde: 6,74% nas ONs da BrT Participações e 5,54% nas PNs da holding.
Nesta quinta, 23, o Jornal Valor Econômico trouxe matéria afirmando que o acordo de put estaria cancelado.

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Na verdade, o acordo de put, segundo apurou este noticiário, continua valendo, mas não será executado. Até porque, diz uma fonte qualificada, nunca foi a intenção do Citibank exercer o acordo. "O acordo de put foi um contrato defensivo, feito na ocasião em que fundos e Citibank se aliaram. O Citibank não pretende exercê-lo, até porque as condições para isso não estão satisfeitas e porque a intenção do Citi sempre foi vender suas participações da Brasil Telecom e da Telemar em conjunto com os fundos de pensão". Entre as condições que não estão atendidas, destaca-se o acordo "umbrella", um documento criado e assinado apenas por integrantes do grupo de Daniel Dantas mas que atribuiria ao Opportunity o poder sobre as empresas, mesmo com Dantas fora da companhia. Os fundos contestam o umbrella na Justiça e alegam que se trata de um acordo falso e forjado à revelia dos investidores.

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