Ancine defende segregação de redes de telecom

O diretor-presidente da Ancine, a Agência Nacional do Cinema, Manoel Rangel, defendeu nesta quinta-feira, 23, a separação estrutural das redes de telecomunicações para que não haja problemas no transporte de dados com a convergência dos serviços. Usando o exemplo internacional, Rangel criticou a formação de grandes corporações verticalizadas que estão assumindo tanto a distribuição dos conteúdos quanto a infra-estrutura de transporte de dados.
?Deveríamos começar um processo de segregação de redes se quisermos dar um tratamento regulatório para o conteúdo. Muitas vezes uma mesma empresa produz, entrega e é dona das redes. Deveríamos começar a tratar especificamente a questão da formulação do conteúdo e de forma separada da regulação das redes para não termos problemas?, afirmou o presidente.
Rangel admite que esta é uma tendência mundial causada pelo avanço tecnológico e pela necessidade de maximizar o uso das redes já implantadas. A proposta do presidente da agência, apresentada em reunião no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), é que as diversas atividades do universo audiovisual ? produção, programação, empacotamento, provimento e operação do serviço ? sejam analisadas em suas peculiaridades, ao invés de generalizar as regras do setor.

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?O que eu acho importante é que se construa um marco legal que dê conta dessa diversidade?, afirmou. A Ancine quer que a produção do conteúdo nacional continue sendo feita exclusivamente por brasileiros.

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