Para Vivo, modelo brasileiro é dos menos rentáveis do mundo

A concorrência agressiva entre as operadoras celulares nacionais, traduzida em forte subsídio de aparelhos e planos de minutos muito baratos, transformou o mercado brasileiro em um dos menos rentáveis do mundo, perdendo apenas para a Argentina. A afirmação é do vice-presidente de operações da Vivo, Paulo César Teixeira. Segundo o executivo, o preço médio por minuto na telefonia móvel brasileira caiu 15% no ano passado.
A Vivo, que mantém a liderança do mercado brasileiro, com 27 milhões de clientes, tem procurado, dentro do possível, não seguir as concorrentes na mesma redução agressiva de preços. ?O esforço da Vivo é no sentido de não destruir mais o valor do negócio?, explicou Teixeira. Uma das estratégias da Vivo tem sido dar mais espaço a novos fornecedores de handsets, especialmente asiáticos, para forçar a queda do preço dos aparelhos entre os fabricantes tradicionais.

Churn

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O executivo disse estranhar a redução de 20% em média do churn entre as operadoras concorrentes nos últimos meses. Sem citar nomes, ele levantou a suspeita de que algumas empresas estariam contando duas vezes clientes que trocaram de linha durante campanhas promocionais. ?A verdade ainda vai aparecer?, afirmou. O vice-presidente da Vivo participou do seminário Rio Wireless nesta segunda-feira, 23, no Rio de Janeiro.

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