A Oi gostaria de ser uma operadora virtual em São Paulo, afirmou o presidente da companhia, Luiz Eduardo Falco. A idéia é usar a capacidade ociosa das redes de terceiros para oferecer o serviço, como já ocorre em outros países. ?O custo de instalação de uma rede nova é muito alto. Por esse preço não teríamos retorno em São Paulo?, justificou o executivo.
Para ser uma operadora virtual, porém, é necessário que haja mudanças na regulamentação, obrigando, por exemplo, as operadoras a alugar suas redes. Questionado por TELETIME News se estaria defendendo uma espécie de unbundling na telefonia móvel, o presidente da Oi respondeu que tudo é uma questão de preço: o importante é que as redes sejam alugadas por um valor que remunere devidamente seus donos pelo investimento que fizeram nelas, diz. Ele lembrou que a Oi foi a primeira a usar torres de terceiros e que a Telemar nunca foi contra o unbundling; apenas faz questão que o preço pelo compartilhamento de rede seja justo.
A respeito da compra pela Claro de uma licença para operar em Minas Gerais, Falco comentou: ?Será uma competição dura, mas estamos preparados. Para nós, que somos o terceiro entrante, não faz tanta diferença se são três ou quatro concorrentes.?
Expansão
A Oi completou o mês de agosto com 5,5 milhões de usuários. Por enquanto, a operadora mantém a previsão de fechar o ano com 6,5 milhões, mas é possível que em outubro seja divulgada uma projeção mais alta.