Conselheiro da Anatel solicita estudos sobre IA em data centers

O conselheiro diretor da Anatel Alexandre Freire encaminhou ofício ao secretário do Comitê de Infraestrutura de Telecomunicações (C-INT) da agência, Nilo Pasquali, na última sexta-feira, 19, solicitando a realização de estudos sobre o impacto da Inteligência Artificial (IA) para o processamento de volumes crescentes de dados em data centers no Brasil, em especial ao consumo energético associado à infraestrutura.

Segundo o conselheiro, a realização desses estudos propiciará uma compreensão mais profunda das implicações da IA nos data centers, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias que promovam eficiência energética e sustentabilidade. Os estudos sugeridos também deve-se atentar para a importância de se considerar medidas que possam mitigar possíveis impactos negativos, ao mesmo tempo em que promovam a inovação e o avanço tecnológico de maneira sustentável.

Freire destacou que os resultados servirão de subsídio para o Conselho Diretor da Anatel no exame da proposta do Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (PERT) e do regulamento de simplificação de serviços de telecomunicações.

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Ele mencionou ainda que, no âmbito da proposta de alteração do Regulamento de Segurança Cibernética Aplicada ao Setor de Telecomunicações, que se encontra sob sua relatoria, já foi solicitado à Superintendência de Controle de Obrigações (SCO) que elaborasse estudo sobre a utilização de data centers e cloud computing pelas prestadoras de serviços de telecomunicações. Sendo assim, esclareceu que o C-INT interaja com a SCO para evitar sobreposição de atuações.

Além disso, a iniciativa estaria alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, notadamente o ODS nº 7 – Energia Limpa e Acessível, que visa garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos, e o ODS nº 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura, que tem por objetivo construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

(Com informações da Agência Nacional de Telecomunicações)

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