Open market pode ser caminho para sistema operacional da Qualcomm no Brasil

O Brew MP, sistema operacional criado pela Qualcomm para ser usado em smartphones de baixo custo, está tendo um bom desempenho no exterior, especialmente em países emergentes como a Índia, mas ainda não chegou ao Brasil. O presidente da Qualcomm para América Latina, Flávio Mansi, entretanto, acredita na oportunidade de o Brew MP ser usado no chamado "open market", segmento composto por celulares desbloqueados vendidos por fabricantes de menor porte e distribuidores diretamente para o varejo. São esses os players que estão adotando o Brew MP na Índia, por exemplo. Lá, até mesmo os distribuidores vendem aparelhos com marca própria e muitas vezes embarcam conteúdo exclusivo para se diferenciar dos concorrentes.
Na América Latina, o Brasil tem se destacado pelo crescimento do mercado "open". As próprias operadoras estão gradativamente reduzindo seus esforços na venda de handsets para se concentrar em serviços, haja vista os casos emblemáticos da Oi e da TIM. Nesse cenário, Mansi enxerga uma oportunidade para o Brew MP no País e vem conversando com distribuidores e outros players locais sobre o tema. "O mercado open precisa de preço baixo e o Brew MP pode ser um diferencial nesse sentido", comentou a este noticiário.
WAC

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Questionado se a iniciativa mundial das operadoras de criar uma plataforma única para suas lojas de aplicativos, a WAC (Wholesale Applications Community), poderia atrapalhar o futuro da Plaza, solução de app store criada pela Qualcomm para as teles, Mansi disse que não. Ele acredita que várias lojas de aplicativos irão coexistir e que no fim das contas serão os desenvolvedores e os consumidores que decidirão quais sobreviverão. "Ninguém fica assustado quando entra em um shopping e vê um monte de lojas. O mesmo acontecerá no celular", comparou.

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