A Oi informou ao mercado nesta quarta-feira, 21, uma comunicação da Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (Trustee DTVM) sobre a aquisição de participação acionária relevante na operadora. Fundos geridos pela firma passaram a deter 33 milhões de ações ordinárias da tele, ou 5,14% do capital.
"Trata-se de um investimento que tem a intenção de contribuir junto a empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa, em uma ampla solução para o soerguimento dessa relevante instituição de serviço público em todo o território nacional", indicou a Trustee, no comunicado à operadora.
A aquisição não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da Oi, que atravessa sua segunda recuperação judicial. O fundo também não possui qualquer outro valor mobiliário de emissão da companhia nem contratos ou acordos que regulem
o exercício de direito de voto.
A Trustee não é uma novata no mercado de telecomunicações. A mesma firma é administradora de fundos ligados ao investidor Nelson Tanure que adquiriram o controle da Sercomtel e da Copel Telecom em 2020.
Desde a apresentação de seu novo plano de recuperação judicial no último dia 6 de fevereiro, a ação ordinária da Oi (o OIBR3) já valorizou mais de 120%, com volumes de negociação bastante acima da média histórica recente. Nesta quarta-feira, o papel estava subindo mais de 11% no momento do fechamento desta matéria.
