O representante do provedor gratuito Pop, Rafael Guimarães, questionou nesta sexta, 20, durante a audiência pública realizada em São Paulo sobre as consultas públicas 544, 548 e 549, o fim do modelo de desbalanceamento de tráfego. Segundo ele, a introdução do bill and keep – em que cada uma fica com o que cobrar – será um desestímulo às operadoras manter em suas infra-estruturas os provedores gratuitos, que promovem, segundo ele, inclusão digital sem que o governo gaste recursos. Guimarães questionou a Anatel se não seria o caso de o governo incentivar a internet gratuita com recursos do Fust ou de outro fundo.
Para o superintendente de serviços privados da agência, Jarbas Valente, o modelo não é contrário à internet gratuita. ?Os provedores são um serviço de valor adicionado e, se hoje não cobram pelo acesso, nada os impede de continuarem com essa prática; mas se a operadora não cobra de um provedor pela infra-estrutura, é obrigada a não cobrar de nenhum?, pondera. Segundo ele, isso servirá para trazer transparência ao processo.
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