Nokia cresce no primeiro trimestre com impulso da Índia e mercado corporativo

A Nokia reportou resultados operacionais do primeiro trimestre nesta quinta-feira, 20, com crescimento na receita global impulsionado pela demanda 5G na Índia. Entre janeiro a março, a companhia teve alta orgânica de 9% na receita global, para 5,8 bilhões de euros.

Assim como a concorrente Ericsson, a fornecedora de equipamentos teve crescimento expressivo no mercado indiano: a alta chegou a 325% na comparação com o mesmo período de 2022, totalizando 853 milhões de euros em vendas por conta do avanço da implementação de redes 5G na país asiático.

A performance na região compensou a queda de 12% percebida pela Nokia na América do Norte (responsável no primeiro trimestre por 1,6 bilhão de euros em receitas). Já na América Latina o faturamento ficou estável em uma base ajustada, para 232 milhões de euros.

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Corporativo

A Nokia também reportou alta de 62% nas vendas para clientes corporativos, após bom progresso tanto no mercado de redes privativas sem fio quanto no de webscalers. No primeiro caso, a empresa chegou a 595 clientes globalmente e manteve crescimento de dois dígitos, enquanto as vendas para webscalers mais que dobraram.

Na soma, foram 566 milhões de euros totalizados em faturamento no negócio B2B ao longo do primeiro trimestre. Já as vendas para operadoras de telecom (maior vertical para a fornecedora) cresceram 7%, para 4,7 bilhões de euros.

A sazonalidade da demanda por redes, contudo, pressionou a margem operacional da Nokia no primeiro trimestre, com recuo para 8,2% (frente 10,9% um ano antes, em uma base comparável). Para o segundo semestre, a fornecedora projetou cenário de maior lucratividade, apesar do ambiente de incertezas.

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