Reduzir subsídios é desafio das operadoras japonesas

Um dos maiores desafios das operadoras de telefonia móvel japonesas atualmente é conseguir reduzir o alto subsídio nos preços dos aparelhos celulares. Para se ter uma idéia, apenas a KDDI gastou US$ 4,4 bilhões com subsídios durante seu último ano fiscal, encerrado em março passado. A previsão da companhia para o novo ano fiscal é de gastar mais US$ 4,5 bilhões para esse fim.
Em média, as operadoras japonesas subsidiam US$ 350 por celular. Aparelhos 1xEV-DO, por exemplo, são vendidos a preços entre US$ 150 e US$ 200.
"Todas as operadoras querem diminuir os subsídios, mas ninguém toma a iniciativa, com medo de perder mercado", conta Kazuhiko Masuda, gerente geral de desenvolvimento de negócios da KDDI.

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Segundo o diretor de desenvolvimento de negócios da Qualcomm do Japão, Takayuki Nozaki, o maior custo na produção de celulares hoje está no desenvolvimento de seus softwares internos. Ele sugere como solução a adocão de uma mesma plataforma por vários fabricantes. Algumas das alternativas disponíveis no mercado são o Linux, o Symbian e o Brew, este último desenvolvido pela Qualcomm.

*O jornalista viajou a convite da Qualcomm.

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