Vivo será parceira do Einstein em laboratório 5G; projeto terá 26 GHz

A Vivo foi escolhida como parceira de conectividade do Hospital Albert Einstein em um laboratório 5G para testes de soluções digitais na área da saúde. O projeto, que foi revelado durante o Teletime TEC na terça-feira, 18, será tocado pela Vivo Empresas (braço da operadora para o segmento B2B) e contará com equipamentos da Ericsson.

O laboratório em questão é localizado no Centro de Ensino e Pesquisa – Campus Cecília e Abram Szajman, no bairro do Morumbi, em São Paulo. Segundo comunicado, a rede 5G a ser ativada no local empregará uma combinação da frequência de 3,5 GHz com o 26 GHz.

O espaço será dedicado a professores, alunos e parceiros do Einstein e direcionado para testes, pesquisas e criação de soluções. Além da rede 5G – cuja baixa latência deve ser diferencial para segmentos de missão crítica, como o da saúde – a infraestrutura de conexão oferecida pela Vivo inclui também as redes NB-IoT e LTE-M, específicas para aplicações em Internet das Coisas (IoT).

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26 GHz

Vice-presidente de negócios da Ericsson para a Vivo, Vinicius Dalben destacou em comunicado a arquitetura de rede indoor dedicada instalada no laboratório – que usa tanto banda média com o 3,5 GHz, como ondas milimétricas com o 26 GHz.

"Essa combinação assegura o desempenho aprimorado, com maior capacidade e melhor nível de sinal. A frequência de 3,5 GHz entrega uma banda total de 100 MHz e a de 26 GHz entrega uma banda total de 600 MHz, ou seja, cinco vezes e 30 vezes mais que a capacidade disponível hoje nas redes 4G, respectivamente", afirmou.

Com a combinação, o espaço deve atender a demanda de aplicações como streaming, transmissões de vídeo e uso de realidade aumentada (AR), virtual (VR) ou estendida (XR), notaram as parceiras.

Cocriação

Já para a Vivo, a iniciativa apresenta grande potencial de cocriação de novos produtos e serviços. Um modelo similar estaria sendo aplicado em outras parcerias já em andamento na operadora – como o Hub de Inovação no aeroporto de BH Confins, junto à BH Airport.

"O projeto de conectividade do laboratório 5G será a base para a construção de um ecossistema mais amplo ao Einstein, com soluções que contemplam as novas demandas industriais, potencializadas por IoT, inteligência artificial e robótica, com foco no aumento de eficiência e produtividade", afirmou o diretor de Operações da Telefónica Tech IoTCo/Vivo Empresas, Diego Aguiar.

"[O hospital] verificará a tecnologia mais adequada, garantindo aos dispositivos conectados maior autonomia de bateria, operações mais eficientes e sustentáveis, além da segurança de poder contar com uma rede dedicada", completou a Vivo, em comunicado nesta quarta-feira, 19.

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