A fornecedora de equipamentos ópticos Prysmian anunciou trocas de comando no Brasil e na América Latina. Até então VP de Operações do grupo no continente, Emerson Tonon assume o posto de CEO da companhia no País.
Já Raul Gil Boronat – que liderava a operação no Brasil desde 2020 – foi promovido a CEO regional. As movimentações sucedem mudanças já anunciadas pela Prysmian no organograma global. Boronat entra no lugar de Alejandro Quiroz Centeno.
Brasil
Novo CEO no Brasil, Tonon chegou ao Grupo Prysmian em 2015 e, desde 2019, supervisionava a operação técnica de todas as plantas industriais do Grupo na América Latina.
Ele passa a supervisionar a operação brasileira da fornecedora, distribuída em 7 fábricas, 3 centros de P&D e cerca de 1,5 mil funcionários. No ano de 2022, a Prysmian obteve uma receita líquida de R$ 3,16 bilhões, sendo R$ 567 milhões na vertical de telecom (os números de 2023 ainda não foram divulgados).
Região
Já o novo CEO para América Latina, Raul Gil Boronat, está na Prysmian desde 1996, tendo trabalhado em posições de comando global na unidade da empresa responsável pelo desenvolvimento de cabos submarinos, sobretudo para instalação de parques eólicos offshore.
Ele passa a supervisionar a operação da multinacional italiana na região, distribuída em 13 fábricas, 4 centros de P&D e cerca de 4 mil funcionários entre Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Costa Rica e México.
Em 2022, a Prysmian obteve uma receita líquida de € 1,27 bilhão na América Latina, com destaque para o fornecimento de soluções para projetos de energia renovável.
As trocas de comando local e regional do Grupo Prysmian sucedem mudanças no organograma global, no comando de outras regiões e também de estruturas administrativas, todas anunciadas publicamente pelo conselho de administração da companhia nos últimos meses.
Após quase duas décadas, o italiano Valerio Battista transmite o posto de CEO ao final do atual mandato para o compatriota Massimo Battaini, atual COO, que assume a liderança global da companhia no mandato 2024-2027.
Além de mudanças no comando de quatro das nove das regiões administrativas (Europa Central e Leste; Oriente Médio, Turquia, Índia, África e Rússia; Oceania e Sudeste Asiático; América Latina), o grupo também reestruturou suas unidades de negócios, realinhadas em apenas quatro: Transmissão, Power Grids, Eletrificação e Soluções Digitais.
A expectativa é que a restruturação permita a captura mais eficiente das tendências do mercado (sobretudo em transição energética, eletrificação e transformação digital), fortaleça as políticas de ESG, concentre o foco nos clientes e desperte o potencial de talentos do grupo.