A TIM está planejando uma expansão de seu projeto de geração distribuída com projeção de finalizar o ano de 2023 com 100 usinas de energia renovável para atendimento da demanda da própria rede.
A operadora de telecom finalizou o primeiro trimestre com 64 unidades, sendo 15 delas incorporadas nos três primeiros meses de 2023. Segundo a TIM, a totalidade das plantas já produzem energia correspondente a 50% do consumo total da empresa.
Com as novas unidades, a companhia também passou a totalizar 18 parceiros, incluindo "grandes nomes" da indústria de energia como Faro Energy, Gaswatt Energia e Hy Brazil Energia e fornecedores menores, como Fotossíntese Tecnologia Solar e Progressul Sistemas de Energia.
As usinas que iniciaram a produção para a TIM entre janeiro e março deste ano estão localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul e produzem, no total, 3.000 MWh – ou o suficiente para abastecer mais de 1,6 mil antenas.
De uma forma geral, a TIM vem priorizando a energia solar em seu programa de geração distribuída. A modalidade representa cerca de 80% do total do programa da operadora, que também conta com usinas hídricas e de biogás.
ESG
"Investimos em energia renovável desde 2017 e já temos usinas em 18 Estados e no Distrito Federal. Até o fim do ano, seremos a operadora com maior autogeração, o que reforça ainda mais a sólida agenda ESG da TIM", prometeu o vice-presidente de Recursos Corporativos da TIM, Bruno Gentil, em comunicado.
O executivo recordou que a empresa alcançou a marca de 100% de energia limpa em seu consumo total em 2021, mantendo esse patamar desde então. Além da produção oriunda das usinas, a TIM também realiza aquisição no mercado livre e compra de certificados de energia renovável para alcançar o status.