Lançado ao espaço em meados de fevereiro, o satélite Amazonas Nexus da operadora Hispasat entrou em operação no último dia 15 de julho, confirmou a empresa. O artefato de comunicações tem cobertura em todo o continente americano, incluindo a regão da Amazônia.
O satélite geoestacionário ficará a 36 mil km de altitude, na posição orbital 61º Oeste. Desde o lançamento, provas para ativação do artefato, implementação de suas antenas e equipamentos de transmissão e a chegada na posição orbital exata foram executadas com sucesso, informou a Hispasat.
Orientado aos mercados de conectividade em voos e marítima, o Amazonas Nexus teria como diferenciais a cobertura em "pontos tão remotos como a Groenlândia ou a selva amazônica" e o fato de ser relativamente leve (4,1 toneladas), afirmou a Hispasat – que é dona da Hispamar.
O artefato também começa a operar já com contratos de longo prazo para fornecimento de capacidade, incluindo "vários gigahertz de capacidade em banda Ku" para serviços de conectividade aérea da Intelsat, o atendimento da missão Pathfinder 2 da Força Espacial dos Estados Unidos e também da estatal groenlandesa de telecomunicações Tusass.
Fabricado pela Thales Alenia Space, o Amazonas Nexus tem quinze anos previstos de vida útil, sendo fruto de investimento de 300 milhões de euros. O satélite foi lançado em 7 de fevereiro na Flórida (Estados Unidos), a partir de um foguete Falcon 9 da SpaceX.
A Hispasat ainda afirma ser a primeira operadora do mundo a compensar a pegada de carbono em um projeto de lançamento de satélites. A espanhola conduziu o processo ao lado da consultoria Sylvestris. A controladora da Hispasat é o grupo espanhol Red Eléctrica (Redeia); no Brasil, o grupo detém a Hispamar, que teve a Oi como sócia até 2022.
