Satélite Amazonas Nexus, da Hispasat, é lançado com sucesso na Flórida

SLC-40

Ocorreu na noite da última segunda-feira, 6, o lançamento do satélite Amazonas Nexus, da operadora espanhola Hispasat. Com cobertura nas Américas, o artefato foi remetido ao espaço pelo foguete Falcon 9, da SpaceX.

A missão a partir da estação espacial de Cabo Canaveral, na Flórida (Estados Unidos), ocorreu após adiamento por condições climáticas no dia anterior, 5. O lançamento ocorreu às 20:32 do horário local (22:32 no horário de Brasília). Posteriormente, o sucesso da manobra foi confirmado pela Hispasat.

O Amazon Nexus vai substituir o Amazonas 2 na posição orbital de 61ºW. Construído pela Thales Alenia Space na França, o satélite deve cobrir as Américas, Groenlândia e corredores sul e norte do Oceano Atlântico com serviço de conectividade em áreas remotas (como a floresta amazônica) e mobilidade nos segmentos marítimo e de aviação.

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O satélite geoestacionário conta com propulsão elétrica e é considerado mais leve, pensado 4,1 toneladas de massa de lançamento. "Isso reduz os custos de sua colocação em órbita, porém dilatará até julho sua chegada à órbita geoestacionária", afirmou a Hispasat, em comunicado.

Depois da etapa, o artefato passará por últimos testes em órbita e entrará em funcionamento.

Comercial

Controladora da operadora brasileira Hispamar (que teve a Oi como sócia até 2022), a Hispasat investiu cerca de 300 milhões de euros no projeto. A previsão é que os valores sejam recuperados assim que a Amazonas Nexus se encontre plenamente operacional.

Até então, acordos comerciais para o arrendamento a longo prazo de 60% da capacidade do Amazonas Nexus ao lado de operadoras, prestadores de serviço, no âmbito governamental, na conectividade para o setor da aviação e em zonas remotas já foram firmados, segundo a empresa espanhola.

Entre os compromissos, a Hispasat deve proporcionar à Intelsat vários gigahertz de capacidade em banda Ku a bordo do Amazonas Nexus para serviços de conectividade aérea no continente americano e na região atlântica.

Adaptação

Entre os diferenciais do novo artefato listados pela Hispasat está um Processador Digital Transparente (DTP) de última geração, projetado para permitir "flexibilidade máxima" na adaptação às futuras mudanças na demanda de serviços durante os mais de 15 anos de vida útil do novo satélite.

Já no aspecto ambiental, a operadora espanhola afirma ser a primeira do mundo no ramo satelital a compensar a pegada de carbono derivada de todo o processo de lançamento. (Colaborou Bruno do Amaral)

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