Oi: novo conselho reforça 'apoio e confiança' dos acionistas

CEO da Oi, Rodrigo Abreu. Foto: Divulgação

A eleição da chapa única para o conselho de administração foi comemorada pela Oi nesta sexta-feira, 17. Sobretudo, entendeu que a eleição da nova mesa diretora foi uma confirmação do "apoio e a confiança" dos acionistas no trabalho da liderança atual da empresa. A companhia destacou ainda a entrada do CEO, Rodrigo Abreu, no time do conselho no lugar de Maria Helena Santana, que renunciou "por motivos pessoais". 

No comunicado, a Oi diz que "segue no propósito de acelerar este processo, que além do crescimento das receitas dos negócios core e desenvolvimento de novas fontes de receita, tem como prioridade a transformação organizacional e readequação da sua estrutura de custos, o equacionamento dos passivos operacionais e regulatórios da concessão de telefonia fixa e suas operações legadas e a adequação e otimização de sua estrutura de capita". Ressalta a reestruturação da dívida financeira como um dos pontos mais relevantes. 

No dia anterior, os acionistas votaram em assembleia geral extraordinária votou pela alteração do estatuto social, além de votar pela nova composição da diretoria, a única disponível após a desistência dos minoritários. Também na quinta-feira, 16, a operadora teve aprovado o pedido de entrada na segunda recuperação judicial

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Confira abaixo na íntegra o posicionamento da Oi: 

A eleição do Conselho de Administração da Oi, eleito por ampla maioria de acionistas presentes à Assembleia Geral Extraordinária, realizada ontem,  confirma o apoio e a confiança no trabalho que vem sendo conduzido pela atual administração da companhia.  A chapa eleita, indicada pela administração para um mandato de dois anos, permitirá a continuidade do processo de reestruturação em busca da sustentabilidade de longo prazo da companhia.  Passando a contar com entrada do CEO, Rodrigo Abreu, em substituição à conselheira Maria Helena Santana, que apresentou  sua renúncia por motivos pessoais, o Conselho de Administração segue no propósito de acelerar este processo, que além do crescimento das receitas dos negócios core e desenvolvimento de novas fontes de receita, tem como prioridade a transformação organizacional e readequação da sua estrutura de custos, o equacionamento dos passivos operacionais e regulatórios da concessão de telefonia fixa e suas operações legadas e a adequação e otimização de sua estrutura de capital. Nesse sentido, a reestruturação de sua dívida financeira é um dos pontos mais relevantes, sendo essa, como já amplamente divulgado, a principal motivação para o pedido de Recuperação Judicial apresentado pela Companhia e deferido pelo Juízo na data de 16/Mar/2023.

A companhia destaca que a atuação do Conselho de Administração no processo de Recuperação Judicial, e consequentemente no intenso trabalho do equacionamento do seu nível de endividamento, vem observando sempre todas as regras de mercado, buscando alto nível de transparência para todos seus stakeholders.  Vale ressaltar ainda que, ao final da primeira RJ, a dívida bruta consolidada da Oi registrou uma redução de 35,6% no terceiro trimestre de 2022 (último dado público divulgado ao mercado ) na comparação com igual período do ano anterior. A redução foi resultado, principalmente, da conclusão da venda da UPI Ativos Móveis em abril de 2022 e da alienação parcial da venda da UPI InfraCo ( V.tal) em junho de 2022, possibilitando o pagamento das dívidas existentes junto ao BNDES, bem como o pagamento de todas as dívidas extra-concursais da Companhia até aqui.  

Diante da complexidade do processo de transformação da Oi, que ainda requer a execução de componentes críticos para sua sustentabilidade futura, fica claro que os avanços até aqui na trajetória desenhada pela administração não teriam sido possíveis sem o total alinhamento e colaboração do Conselho de Administração com o time de gestão da companhia.  A Oi é hoje uma empresa de capital difuso, com capital social pulverizado e sem acionistas controladores, e um Conselho de Administração independente, que preserva com rigor os mais altos padrões de Governança praticados no mercado, é fundamental para a continuidade de seu processo de recuperação.

3 COMENTÁRIOS

  1. É incrível como a Oi conseguiu falir com toda a ajuda que recebe da Anatel, bancos, governo todo mundo ajudou a Oi e mesmo a Oi quebrou!
    Só de perdão de multas foi mais de 10 bilhões de Reais que a Anatel deu criminosamente a Oi.

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