A Telebras celebrou nesta sexta-feira, 16, contrato de parceria empresarial com a Padtec, com tempo de execução previsto para cinco anos. O objeto principal desta parceria é a capacitação pela Padtec das rotas de fibras ópticas do backbone de longa de distância da estatal com a tecnologia DWDM desenvolvida e fabricada no Brasil pela própria fornecedora.
Segundo a Telebras, a parceria possibilitará, a curto prazo, oferecer circuitos ponto a ponto de longa distância em todas as regiões do País com velocidade de até 400 Gbps. "Trata-se de uma parceria do tipo ganha-ganha, que viabilizará à Telebras maior agilidade no atendimento das políticas públicas e das demandas do mercado, (…) e a Padtec obterá aumento da sua escala de produção, redução de custos, ofertas mais competitivas e o aumento da sua participação nas aquisições da Telebras", diz a empresa estatal de telecomunicações.
A companhia destaca, dentre as ações conjuntas que serão desenvolvidas pela parceria para para atingir os objetivos:
- O intercâmbio de conhecimento técnico e a troca de informações;
- Desenvolvimento de projetos e estudos de viabilidade técnica e econômica conjuntos para a exploração de novas oportunidades de negócios;
- Identificação de alternativas, soluções e novas tecnologias que possam agregar-se à infraestrutura de telecomunicações da Telebras; e
- Reavaliação dos serviços de telecomunicações prestados pela Telebras, a fim de preservar padrões mínimos de desempenho, promover atualizações tecnológicas para atender as necessidades do mercado e maximizar os resultados.
As responsabilidades e as obrigações de ambas as empresas estão definidas e detalhadas no contrato de parceria, cujas negociações se iniciaram há cerca de 14 meses. Em observância à Lei nº 13.303/2016 (Lei das Estatais), o contrato foi aprovado pelos seguintes órgãos colegiados da Telebras: Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria (COAUD) e Conselho de Administração.
A Telebras espera como principais resultados esperados desta parceria:
- Fortalecimento do papel da empresa na execução das políticas públicas de telecomunicações;
- Ampliação do atendimento aos órgãos da Administração Pública Federal, incluindo também as operações destes órgãos fora do Distrito Federal;
- Maior agilidade e preços competitivos para o atendimento da demanda crescente dos provedores regionais;
- Mais rapidez na implantação de novas tecnologias, podendo-se ofertar, a médio prazo, circuitos ponto a ponto de longa distância com velocidade de 600 Gbps;
- Novas ofertas de serviços inovadores suportados por tecnologias de última geração; e
- Apoio e desenvolvimento da indústria nacional, garantindo a evolução tecnológica conjunta.
