A ex-presidente da Brasil Telecom, Carla Cico, disse que a Anatel, depois da presidência de Renato Guerreiro (que ao deixar a agência se tornou consultor, inclusive para a BrT), deixou de agir apenas sob critério técnicos, atuando especificamente contra os interesses da Brasil Telecom. Ela citou a demora em relação à aprovação das metas da empresa (?mais de 10 meses, mais do que as demais concessionárias?). A ex-executiva também sugeriu ingerência política sobre o BNDES, que levou 24 meses para liberar um empréstimo de R$ 1,27 bilhão (liberados em meados de 2004).
Nos dois casos, quem saiu em defesa dos órgãos do governo foi o deputado Jorge Bittar (PT/RJ). No primeiro caso, ele pediu para que Carla Cico apontasse alguma ilegalidade na atuação da agência, o que ela não fez. No segundo caso, Bittar apresentou uma resposta do banco dizendo que o prazo para a liberação do empréstimo seguiu a média do mercado para operações desta natureza. Bittar classificou de "levianas" as acusações de Carla Cico.
Caso Opportunity