Brasil é o 11º colocado em índice de conectividade da Huawei

A Huawei apresentou nesta terça-feira, 16, em Xangai, durante seu evento Cloud Congress 2014, a primeira edição do Global Connectivity Index (GCI), que mede os indicadores atuais de conectividade e o potencial de crescimento de 25 países que representam 68% do PIB global e 78% da população mundial. A proposta, segundo o diretor executivo do board e chief strategy marketing officer da Huawei, William Xu, é que o GCI possa servir de referência tanto para os responsáveis pela elaboração de políticas públicas de banda larga quanto para empresas traçarem suas estratégias de evolução no mundo conectado. "O ranking por si não era a nossa meta final, mas sim, com base em 16 indicadores, achar a correlação entre conectividade e nível de desenvolvimento econômico", diz o executivo.

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Com alta penetração de serviços de banda larga, velocidade média de 24 Mbps e um baixo custo dos serviços em relação à renda do usuário (custo de 1,16% em relação à renda), a Alemanha conquistou o primeiro lugar do Index, com 76 pontos de 100 possíveis. "TIC (tecnologia da informação e comunicação) impulsiona a indústria 4.0 da Alemanha atingindo ganhos de produtividade de 30%", conta Xu. Em segundo lugar no GCI e com a mesma pontuação vêm os EUA, seguidos pelo Reino Unido (com 75 pontos).

Chama a atenção a posição do Chile, em quarto lugar, com 74 pontos. E há uma boa razão para isso, explica o executivo da Huawei. "O Chile se transformou no centro de inovação e alta tecnologia da América Latina, os investimentos do governo em TIC chega a 0,9% do PIB e a velocidade média da banda larga é de 14 Mbps".

O Brasil ficou apenas em 11º lugar entre os 25 países pesquisados, investindo apenas 0,5% do PIB em TICs e com velocidade média de 9 Mbps. Xu, contudo, destacou progressos no País, que ocupa o sexto lugar em previsão de crescimento, à frente da África do Sul, China e Rússia. "O Brasil fez um bom trabalho em muitos aspectos. A velocidade da banda larga está crescendo e é destaque entre os países em desenvolvimento, mas os gastos com banda larga em relação à renda do usuário ainda são muito elevados", comenta Xu.

Números

A projeção da Huawei é de que os atuais 7 bilhões de dispositivos conectados em 2014 passem a 100 bilhões de coisas conectadas em 2025, dos quais apenas 8 bilhões serão smartphones. "90% serão sensores inteligentes, para conectar pessoas a máquinas e máquinas a máquinas ", estima Xu.

As TICs e Internet das Coisas (IoT), na visão de Xu, terão o papel de pavimentar o caminho em direção ao que classificou de indústria 4.0, além de aumentar a competitividade dos países. "Cada um ponto no GCI se correlaciona a um crescimento no PIB per capita do país de 1,4% a 1,9%, sendo relativamente mais alto em países em desenvolvimento", calcula. O estudo levantou ainda que 65% das empresas pesquisadas afirmaram que devem aumentar os investimentos em TICs nos próximos dois anos. O estudo completo está disponível no site da Huawei.

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