Vivo soma receita de R$ 48 bilhões em 2022, mas lucro cai 34%

A Vivo apresentou na noite desta quarta-feira, 15, resultados financeiros do quarto trimestre de 2022 e do consolidado do ano passado.

Nos doze meses, a empresa somou receita líquida de R$ 48,041 bilhões (+9,1%) e lucro líquido de R$ 4,058 bilhões (queda de 34,9%). Apenas no último quarto, o avanço na receita ficou em +10,1%, para R$ 12,659 bilhões, enquanto o lucro recuou 57,2%, para R$ 1,1 bilhão.

O Ebitda reportado, por sua vez, somou R$ 19,282 bilhões no acumulado de 2022 (+1,4%, sendo +7% em uma base recorrente). No quarto trimestre o indicador avançou 6,1%, atingindo R$ 5,234 bilhões. A empresa encerrou 2022 com margem Ebitda de 41,3%.

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Junto com o balanço, a Vivo também revelou expectativa de investir R$ 9 bilhões ao longo de 2023 – no ano passado, foram aportados R$ 9,5 bilhões. A operadora também definiu formas de remuneração extra para acionistas, incluindo uma possível redução de capital de até R$ 5 bilhões cuja anuência prévia foi solicitada à Anatel.

Fixo e móvel

Na distinção entre divisões, a receita líquida móvel somou R$ 33 bilhões, em alta de 12,6% (e +13,4% no último trimestre do ano). A maior parte veio do segmento pós-pago, com R$ 24,1 bilhões gerados (+11,4%), mas o pré-pago cresceu mais proporcionalmente: 15,1%, para R$ 5,8 bilhões. 

A empresa também teve expressiva receita de aparelhos, que evoluiu 17,5%, para R$ 3,1 bilhões. Os dispositivos 5G já representariam mais da metade deste faturamento total. 

No fixo, houve alta anual de 2,1% no faturamento, para R$ 14,971 bilhões. No quarto trimestre, o ritmo de crescimento já era mais acelerado (+2,9%), no maior incremento trimestral desde 2015.

 O FTTH sozinho cresceu 22% somando R$ 5,3 bilhões para a Vivo ao longo do ano passado. Também houve alta nas receitas com IPTV (R$ 1,477 bilhão no ano, +7,2%), além de salto de 16,1% na vertical de dados corporativos, TICs e outros serviços B2B, para 3,890 bilhões.

Por outro lado, houve redução de 17,5% no agrupamento de tecnologias legadas chamadas pela empresa de "receitas não-core fixas" – ou voz fixa, xDSL e DTH. Foram R$ 3,890 bilhões registrados pela Vivo com as três linhas de negócio, que incluem as receitas da concessão de STFC.

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