A Federal Communications Commission (FCC), agência reguladora dos Estados Unidos, divulgou nesta quarta-feira, 14, um estudo que aponta as tendências do tráfego internacional de chamadas naquele país. O relatório ?Trends in the International Telecommunications Industry: Summary through 2003? foi preparado pelo International Bureau?s Strategic Analysis and Negotiations Division.
O estudo consiste de 27 tabelas estatísticas e 14 gráficos relacionados ao tráfego internacional, circuitos e níveis de tarifas. O relatório demonstra que em 1975 os serviços internacionais representaram menos de 5% da receita das operadoras de longa distância nos EUA. Com a instalação de cabos submarinos nos anos 70, o serviço ganhou importância, passando para 20% na metade dos anos 90.
Em 2003, as rotas de maior tráfego foram Canadá, Alemanha, México, Filipinas e Reino Unido, representando 37% dos minutos tarifados. Assinantes que fazem chamadas internacionais freqüentes obtiveram economias significativas com planos de chamadas especiais, cartões pré-pagos e outros meios de evitar as tarifas normais.
O valor líquido dos pagamentos das operadoras norte-americanas (valores devidos para operadoras estrangeiras sobre o tráfego bilhetado nos EUA, menos os pagamentos devidos das operadoras norte-americanas sobre o tráfego internacional) decresceu 38%, de US$ 4,5 bilhões em 1998 para US$ 2,8 bilhões em 2003.
A queda das tarifas e o aumento do tráfego também estão ligados ao crescimento da capacidade dos cabos e a queda do custo por circuito. Embora a maior parte das receitas das operadoras internacionais dos EUA seja oriunda do tráfego de voz, o tráfego mais pesado é originado por serviços de dados e outros serviços, embora gerem menos receita.