MCT interliga universidades por rede de fibra óptica

O Ministério da Ciência e Tecnologia com recursos da Finep inaugura no final deste mês uma rede metropolitana de fibra óptica que interliga 12 instituições e centros de pesquisa na cidade de Belém (PA), a MetroBel. O desenvolvimento e a execução do projeto são da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) que também fornece o backbone da rede. A rede de Belém foi o projeto piloto da cobertura nacional que com o backbone da RNP pretende interligar ? em uma primeira fase ? todas as instituições de ensino superior e centros de pesquisa das capitais do Brasil. O orçamento para o projeto batizado de Redes Comunitárias de Ensino e Pesquisa (Redecomep) é de R$ 39,7 milhões, cerca de R$ 1,5 milhão para cada região metropolitana.
As próximas regiões metropolitanas do projeto serão as de Manaus, Brasília, Florianópolis e Vitória, cujos equipamentos já estão sendo instalados. As regiões de Natal, Porto Alegre e Goiânia estão em uma fase anterior, de cabeamento da rede. ?A nossa principal dificuldade, principalmente em São Paulo que tem uma área bastante grande, é o acordo com as concessionárias de energia que fornecem a infra-estrutura por onde passam os cabos de fibra óptica?, revela o coordenador nacional da Redecomep, José Luis Ribeiro. As instituições privadas de ensino também podem participar do projeto. Nesse caso elas arcam com os custos de manutenção e operação da rede. ?O modelo que adotamos é consorciado, onde cada instituição também participa da discussão e da elaboração do projeto?, afirma Ribeiro.
As velocidades de conexão são de no mínimo 1 Gbps, o que permite aplicações de telemedicina, experimentos de física de alta energia, computação em grade, coleta de informações meteorológicas etc. Por enquanto as instituições interligadas ainda não terão, por exemplo, acesso ao banco de dados das pesquisas umas das outras. ?O primeiro passo é estabelecer a comunicação, depois podemos criar portais para haver troca de informação até chegar ao processamento de alto desempenho em que uma máquina pode ser acessada de qualquer ponto da rede?, afirma Avílio Franco, sub-secretário de coordenação das unidades de pesquisa.

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