TVA questiona subsídio de CPEs

A maioria das operadoras de banda larga, independente da tecnologia que utilizam, subsidiam os modems para seus assinantes, firmando, geralmente, contratos de comodato. Para o diretor de estratégia e tecnologia da TVA, Virgílio Amaral, a grande vantagem do WiMax é a promessa de que os CPEs (Customer Premises Equipment), os terminais do assinante, serão, no futuro, bancados pelos próprios consumidores. ?As pessoas não compram um modem ADSL ou um cable modem porque não são produtos atraentes para o consumidor final. O WiMax, por sua vez, virá em laptops, em handsets e em outros dispositivos eletrônicos de consumo. Foi isso que motivou a TVA a investir nessa tecnologia?, explica o executivo. Ele entende que o subsídio de CPEs atrapalha eventuais evoluções tecnológicas de rede, pois obriga a operadora a trocar todos os dispositivos instalados nas casas dos assinantes. O assunto foi debatido nesta quarta-feira, 14, durante o seminário WiMax Latin America, no Rio de Janeiro.
Na prática, o desejo de fabricantes e operadoras é de que o WiMax cumpra o papel de fornecer o serviço de ?banda larga pessoal? no futuro. Isso significa fornecer acesso banda larga em pequenos aparelhos de uso individual e móvel. ?Essa será a grande 'killer application' para qualquer tecnologia sem fio que surgir e é o principal dever do WiMax?, afirmou o diretor de desenvolvimento de sistemas e soluções em banda larga sem fio da Nokia, Klaus Goerke.
A versão móvel do WiMax, chamada 802.16e, ainda não tem equipamentos certificados pelo WiMax Forum. A expectativa do vice-presidente sênior de WiMax da Siemens Home and Office Communications Devices, Marc Achhammer, é de que somente em 2009 esse padrão estará tão maduro quanto está hoje a versão anterior do WiMax, chamada 802.16d, que permite apenas mobilidade restrita.

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