A Oi voltou a ter um preço médio por ação inferior a US$ 1,00 na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) e, por isso, a empresa brasileira tem seis meses para entrar em conformidade com o padrão de listagem. Segundo a operadora nesta terça-feira, 12, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a média do valor por papel foi calculada com base em período de 30 dias consecutivos.
Por conta de uma "flexibilização temporária" concedida à NYSE pela comissão de valores dos Estados Unidos (SEC), com período de adequação suspenso entre 21 de abril e 30 de junho deste ano, o período de seis meses deverá começar a ser contabilizado depois. Assim, a Oi deve recuperar a conformidade até a data limite de 22 de dezembro deste ano.
As American Depositary Shares (ADSs) da Oi atualmente representam cinco ações ordinárias. Elas continuarão a estar listadas e a ser negociadas na NYSE, e assim sujeitas ao cumprimento pela companhia de outros requisitos de listagem contínua. Dessa forma, caso não volte a cumprir o requisito de preço mínimo das ações, a operadora pretende alterar os termos das ADSs para que representem número maior de ações ordinárias.
Segundo a brasileira, ainda não foi determinada a proporção aplicável de ações por ADSs nesse caso. No entanto, a empresa deverá divulgar essa informação "com a expectativa de que, após esta alteração, a Oi cumpra o requisito mínimo de preço das ações da NYSE no futuro próximo". Essas alterações deverão ser aprovadas pelo conselho de administração da empresa e implantadas com "antecedência suficiente" à data limite de 22 de dezembro.
Em 2015, a Oi passou por situação similar. Em decorrência, a operadora tomou atitude similar, agrupando um número maior de ações por ADSs.