Os membros da Fixed Mobile Convergence Alliance (FMCA) se reuniram nesta quarta-feira, 12, no Rio de Janeiro, para discutir o futuro dos serviços convergentes. A entidade é composta principalmente por operadoras: são 22 ao todo, dentre elas a British Telecom, a China Telecom e a Deutsche Telekom. A única operadora brasileira associada à FMCA é a Brasil Telecom (BrT). De acordo com o chairman da entidade, Steve Andrews, um dos pontos principais discutidos na reunião do Rio foi a interoperabilidade Wi-Fi. Muitas operadoras já oferecem serviços de telefonia via Wi-Fi, mas quando o usuário está em viagem internacional e acessa o hotspot de outra operadora, o serviço não funciona. ?Estamos realizando testes para permitir essa interoperabilidade e criaremos especificações?, explicou Andrews.
Outro ponto levantado pelas operadoras que fazem parte da FMCA é a baixa duração das baterias dos celulares hoje em dia. ?É inaceitável que o usuário precise recarregar seu celular durante o dia?, criticou o executivo. Há fabricantes de equipamentos entre os membros da FMCA e é para eles que são endereçadas muitas das sugestões. ?Texas Instruments e Intel fazem parte FMCA. Eles são alguns dos que podem melhorar a questão do consumo de energia dos aparelhos?, explicou Andrews.
A entidade está também concluindo um estudo que avaliou 400 diferentes serviços convergentes oferecidos no mundo inteiro. O estudo será publicado dentro de algumas semanas e conterá algumas recomendações de como melhorar esses serviços.
Tailândia
A FMCA se reúne três vezes por ano. Segundo o diretor de desenvolvimento de negócios da BrT, Carlos Watanabe, esses encontros são uma boa oportunidade para conhecer as iniciativas de operadoras de outros países. O executivo citou como exemplo um serviço lançado pela operadora tailandesa True: seus usuários podem colocar créditos em seus celulares pré-pagos inserindo moedas em orelhões.
