Falta de padronização internacional é obstáculo

Uma das maiores barreiras enfrentadas pela tecnologia de Powerline Communications (PLC) é a sua falta de padronização internacional. Hoje, os fabricantes trabalham com padrões proprietários que não se comunicam entre si. Há, porém, duas iniciativas internacionais que buscam resolver o problema: uma liderada pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) e outra pela UIT (União Internacional de Telecomunicações). As duas, contudo, têm características distintas e disputam a preferência mundial dos fabricantes e das distribuidoras de energia. O projeto do IEEE, chamado P1901, engloba três padrões diferentes de PLC e alcança velocidades de até 200 Mbps usando 30 MHz. Por sua vez, a iniciativa da UIT, chamada G.9960, procura integrar o PLC a outras redes de telecomunicações, como as de telefonia fixa e de cabo, e atinge velocidades de até 500 Mbps em 50 MHz. "Preferimos o padrão da UIT porque é totalmente interoperável", disse o vice-presidente de vendas e desenvolvimento de negócios da DS2, Víctor Richards, em palestra nesta quarta-feira, 11, durante a décima edição do seminário Powerline Communications, no Rio de Janeiro.
Smart grid
No que tange o desenvolvimento das chamadas redes elétricas inteligentes (smart grids) também falta um consenso mundial. "Há iniciativas nos EUA, na Europa, na China e na Coréia para padronizar as smart grids, mas não há diálogo entre elas", disse Richards. Ele próprio participa do projeto europeu de padronização de smart grids.

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