Embratel critica regras para mobilidade restrita

A Embratel manifestou nesta terça-feira, 11, seu descontentamento com a definição (ou a falta dela) que a Anatel dá ao termo ?mobilidade restrita? na consulta pública 805, que trata da certificação dos equipamentos WiMax. Durante todo o texto da consulta pública, a Embratel sugere que a agência troque o termo ?mobilidade restrita? por ?acesso nomádico sem fio?. ?Esta é a definição da UIT?, afirma Motokazo Okura, consultor de regulamentação da Embratel.
O pleito da Embratel, entretanto, não fica apenas na nomenclatura usada pela agência. O texto da Anatel restringe toda e qualquer mobilidade, mesmo aquela dita restrita, que é quando o usuário carrega seu notebook para outro lugar, mas não usa em movimento.
A consulta pública prevê que os fabricantes de equipamentos desativem as funções de mobilidade, até mesmo a mobilidade restrita. Pelas regras propostas, os fabricantes são obrigados a assinar uma carta comprometendo-se que todas as funções relativas à mobilidade foram desativadas. Segundo Okura, os fabricantes relutam em assinar a tal carta porque eles não podem se responsabilizar pela forma como os equipamentos serão usados pelas operadoras ou uma eventual mudança de configuração.

Notícias relacionadas
A Embratel testa a tecnologia no padrão fixo em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo Okura, ainda faltam alguns ajustes para o lançamento comercial do serviço. Maximiliano Martinhão, gerente geral de certificação da Anatel, afirma que em breve o texto será submetido à aprovação do conselho diretor. ?Estamos analisando todas as contribuições?, disse.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!