A TIM divulgou na noite desta segunda-feira, 6, informações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. No período a operadora somou receita líquida normalizada de R$ 6,096 bilhões (+7,3%) e lucro líquido de R$ 519 milhões (+19%).
O faturamento total da empresa esteve em linha com a receita de serviço móvel, principal negócio da companhia: ela bateu R$ 5,577 bilhões, em salto de 7,4%. A companhia destacou em balanço uma "sólida expansão das receitas em ritmo de quase duas vezes a inflação".
No entanto, tanto a receita líquida total quanto a móvel recuaram na comparação com o quarto trimestre de 2023 (-2,9% e -2,3%, na ordem). Contribuíram a sazonalidade do período de férias e Carnaval.
Em termos de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), a TIM cresceu 10,7% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior (para R$ 2,890 bilhões). Já a margem Ebitda ficou em 47,4%, ante 46% há um ano – embora no quarto trimestre de 2023, o indicador tenha chegado a 50,2%.
A TIM também apontou um aumento nos investimentos (capex) no primeiro trimestre: de 5,1%, para R$ 1,355 bilhão. A operadora vincula o movimento a uma maior alocação de investimentos em infraestrutura de rede com a consolidação do 5G.
"Nesse trimestre, levamos a cobertura 5G para 100% dos bairros de Belo Horizonte e Goiânia. Cabe ressaltar que essa linha segue a sazonalidade já esperada pela Companhia e, portanto, segue inalterada a projeção divulgada pela TIM para o capex do ano de 2024".
Acessos
A operadora de telecom encerrou março com 61 milhões de clientes móveis atendidos no Brasil. Em um ano a base recuou 0,5%, embora diante do quarto final de 2024, haja leve alta de 0,28%.
A performance da empresa tem sido mais positiva no pós-pago, cuja base cresceu 7,8% em um ano, para 28,1 milhões de acessos. Por outro lado, a base pré-paga segue maior na TIM, com 33,3 milhões de acessos, apesar de recuo de 6,6% em um ano.
Na soma das duas categorias, "o ARPU Móvel Normalizado (receita média mensal por usuário) atingiu R$ 30,3, o maior do setor, representando uma expansão de 8,8% A/A – o maior crescimento para um 1º trimestre na história da Companhia – e que, mais uma vez, corrobora com nossa estratégia de maior monetização da base de clientes", afirmou a TIM.
Na quebra, o ARPU do pré-pago atingiu R$ 14,6 (+5,4% A/A), gerando receita da modalidade praticamente estável (+0,4%). Já o ARPU do pós-pago bateu R$ 42,1 (+4,1% A/A) e o ARPU do pós-pago excluindo acessos M2M atingiu R$ 51. A receita do pós cresceu 7,4%, no final.
Segmento fixo
A TIM também tem sua operação de redes fixas, cujas receitas no primeiro trimestre somaram R$ 332 milhões, uma alta de 5,5%. O ARPU do serviço é de R$ 95,8, após avanço de 3,1% em uma base atual.
No segmento fixo, a TIM conta com 806 mil acessos de banda larga, base que avançou 10,1% em um ano mas que segue estável na comparação com a reta final de 2023 (+6,3% A/A).