A Ericsson do Brasil e suas subsidiárias Ericsson Serviços de Telecomunicações (serviços), OEMTel (gerenciamento e serviços de outsourcing de telefonia fixa) e Ericsson Gestão e Serviços (outsourcing de telefonia móvel) registraram R$ 474 milhões de lucro líquido no ano passado, resultado que representa um aumento de 464% em relação aos R$ 84 milhões de 2003. No mesmo período, a empresa faturou R$ 2,4 bilhões (R$ 1,1 bilhão em 2003).
Esses resultados vieram sobretudo dos contratos com as teles móveis, segundo a diretora de marketing e comunicação da Ericsson, Márcia Goraieb. A Ericsson conquistou no ano passado 100% dos contratos de core (núcleo) das redes móveis da BrT GSM. Também fornece sozinha a infra-estrutura para o overlay da rede TDMA para GSM da Telemig Celular e Amazônia. Na TIM, o fornecimento foi para o core da rede e também da atualização para o Edge, assim como para a Claro.
Foco
Um dos focos da Ericsson para este ano é aumentar o market share em CDMA. Atualmente, a empresa fornece redes de transmissão (minilinks) para a Vivo. Também a CTBC fixa e a Sercomtel são clientes da Ericsson.
A empresa diz que o Brasil é o seu quinto mercado mundial. A América Latina foi responsável por um crescimento de 46% na empresa em 2004, com o Brasil e a Argentina na liderança desse crescimento. No ano passado, a empresa exportou R$ 200 milhões, principalmente para os mercados da AL e África.
CTIA
Na próxima semana, durante a CTIA Wireless 2005, em New Orleans, EUA, a Ericsson apresentará suas soluções de HSDPA (High Speed Downlink Packet Access), CDMA2000 1xEV-DO e IMS (IP Multimedia Subsystem). A empresa também debate sua estratégia de mobile triple play (telefonia móvel, internetvia banda larga e TV).
