A Vivo espera recuperar a alta da inflação promovendo reajuste de preço na base. De fato, a operadora já começou a realizar a atualização nos planos a partir de abril, inicialmente nos produtos fixos e nos híbrido e pós-pago no segmento móvel, mas a ideia é expandir – e nisso, o presidente da empresa, Christian Gebara, espera que as concorrentes também façam.
"O pré-pago também vamos aumentar para passar da inflação, e seria bom se o mercado nos seguisse assim, porque o preço do pré-pago tem sido o mesmo há algum tempo", declarou o executivo em teleconferência dos resultados trimestrais para analistas nesta quarta-feira, 10. Gebara explica que em abril já promoveu o reajuste em "quase metade da base híbrida, e mais da metade em pós-pago", além da "maior parte de todos os produtos fixos baseados em fibra, como FTTH e IPTV". Isso inclui o combo fixo-móvel Vivo Total.
O presidente da Vivo justifica que o mercado tem sido muito competitivo, e permanece assim mesmo com a saída da Oi Móvel do cenário. E, mais uma vez, há a necessidade de compensar a inflação. "Por causa do investimentos necessários, precisamos aumentar a receita e o lucro, e espero que sejamos seguidos pelo mercado", reitera.
Assim como no caso da TIM, a incorporação da base de clientes da Oi já foi concluída. Depois do desligamento de inativos, a Vivo agora busca rentabilizar melhor quem ficou. "Finalizamos o processo, ficaram 9 milhões de clientes em vez dos 12 milhões originais. A maior parte em pré-pago, embora alguns em híbrido", conta o executivo. Segundo ele, não há estratégia específica para aumentar preço de planos desses clientes. "Teve muita migração antes mesmo da finalização da transação, e teve migração em outras regiões onde não recebemos geograficamente [na partilha]. A estratégia é a mesma: tentamos o upsell e migrar para híbrido ou para pós-pago, e adicionando serviços digitais."
Gebara ressalta ainda que a estratégia da Vivo tem sido a de combinar a cobertura da rede fixa com a móvel para oferecer o combo, aumentando a fidelidade do cliente. "Tem bom desempenho em churn e aumenta o valor de vida útil", diz. A operadora conta atualmente com 98 milhões de acessos de celular, observando crescimento tanto no pré quanto no pós-pago. "É uma combinação de atributos: infraestrutura, proposta de serviços digitais e serviços de clientes. E continuamos seguindo com essa estratégia."
Outra parte dessa estratégia é na venda de aparelhos, e não apenas smartphones. "É bom para aumentar a presença em lojas, e é provado que aumenta a fidelidade do cliente e a percepção de que somos uma empresa de tecnologia", declara. A receita no segmento cresceu 20,6% no primeiro trimestre.
Winity
A aprovação pela Superintendência-Geral do Cade do acordo com a Winity ainda não foi comemorada pela operadora. Segundo Christian Gebara, trata-se ainda de uma etapa. "Ainda precisamos crescer em outros estágios no Cade, e ainda tem a Anatel. É um passo positivo, mas ainda precisa ter a aprovação final no Conselho e na agência".
aumento de preço tem toda hora mas o aumento de dados nos pacotes nunca tem, só diminui se parar pra ver, o mercado já está a muito tempo defasado em comparação com a quantidade de dados gastos atualmente
Aumentam sempre com a desculpinha que é para melhor nos atender… o que melhoram pra nós na realidade? NADA! Só o bolso deles mesmo! Sou cliente pós controle, teve 2 reajustes já em 2023… palhaçada!!!
Lamentável esse aumentosem motivo,Ja que milhões de pessoas utilizam