Oi quer pagar despesas da concessão com valor retido após venda de torres

Após fechar em julho a venda de torres da operação fixa para Highline mas ter parte dos valores retidos por determinação da Anatel, a Oi está discutindo com a agência uma forma de utilizar os recursos bloqueados em despesas com o contrato de concessão da telefonia fixa (STFC).

A possibilidade foi classificada como um dos próximos aspectos chave para a operadora no curto prazo, apontou o CEO da Oi, Rodrigo Abreu, durante conferência sobre os resultados da tele no terceiro trimestre realizada nesta quinta-feira, 9.

Segundo ele, outras necessidades urgentes são alcançar condições para a Oi receber a segunda parcela de financiamento emergencial de credores (no valor de US$ 75 milhões) e a própria conclusão da nova versão do plano de recuperação judicial da tele – com apresentação ainda prometida para este ano, segundo Abreu.

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Já no caso dos recursos das torres da operação fixa, vale lembrar que a Anatel fixou algumas condicionantes para o negócio de R$ 905 milhões ao lado da da Highline: entre elas, que ao menos a parte do valor total referente à alienação dos bens reversíveis ficasse retida, até que o TCU decida sobre como devem ser utilizados recursos advindos de ativos da concessão de telefonia fixa.

Com o aval buscado pela Oi junto à agência, os valores poderiam ser desbloqueados para pagamentos associados ao STFC de forma imediata. Em paralelo, a tele também busca junto ao TCU um consenso com a Anatel para resolução do impasse sobre a concessão. Nesta quinta-feira, Rodrigo Abreu voltou a manifestar confiança em um desfecho positivo para o processo de conciliação, dentro dos prazos regulamentares fixados pela corte de contas.

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