O processo de identificação de novas operadoras 5G pelas fabricantes de smartphones ainda tem representado um desafio para as empresas que estão ingressando no mercado móvel.
O aspecto foi abordado pelo diretor de estratégia da Unifique, Jair Francisco, em conversa com TELETIME durante o Fórum das Operadoras Inovadoras 2024, realizado em São Paulo nesta terça-feira, 9. "O código PLMN da operadora precisa estar nos fabricantes. Senão, quando o celular é ligado ele reconhece as redes apenas as redes das grandes operadoras", explicou.
O PLMN ID (do inglês Public Land Mobile Network Identifier) é um recurso usado globalmente para identificar uma rede de comunicação móvel ao qual um determinado usuário esteja associado. Para garantir tal identificação, explica Francisco, as empresas entrantes precisam estabelecer diálogo e garantir homologação junto as fabricantes dos aparelhos.
No caso da Unifique, conversas seguem em andamento com players relevantes como Apple, Motorola e Xiaomi, ao passo que a Samsung se tornou a primeira a permitir o reconhecimento.
Mas mesmo neste caso, celulares da sul-coreana nas lojas sem a atualização mais recente no Android (de novembro do ano passado) precisariam de um update manual – pelo lojista ou pelo cliente – para que a nova rede seja identificada.
A Unifique vê este como um dos obstáculos para o início de sua operação móvel, que está em fase piloto em algumas cidades de Santa Catarina. Neste ano, a operadora tem uma meta de 100 mil chips comercializados, além de ver impacto positivo da chegada do serviço na sua vertical de banda larga.
5G impulsiona vendas de banda larga da Unifique em Santa Catarina