Vivo lidera índice de sustentabilidade da B3; TIM também compõe carteira

Foto: Divulgação/B3

Em vigor desde 2 de janeiro, a nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 tem a Vivo como líder do ranking em meio a 78 empresas, de 36 setores. A TIM também aparece bem colocada no índice, situada na décima primeira colocação.

Com 89.16 pontos, a Vivo superou players como as Lojas Renner (87.82), a Companhia Brasileira de Alumínio (87.31), o Banco Pan (86.43) e a Engie Brasil (86.26) para ocupar a ponta da lista. A operadora e a TIM são as únicas empresas de telecom no índice, dentre aquelas com capital aberto no País.

O ISE é um índice de sustentabilidade criado pela B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, em 2005. Nele, as empresas mais líquidas da bolsa têm suas práticas de sustentabilidade empresarial avaliadas com base em critérios como indicadores de comprometimento, de programas, metas e monitoramento, desempenho, cumprimento legal e reporte (no caso da dimensão climática).

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Em nota, a Vivo comemorou o fato de estar entre as top 5 do ISE pelo terceiro ano consecutivo, sendo destaque em critérios como governança corporativa, capital social, modelo de negócio, inovação, meio ambiente e mudanças no clima – ou seja, nos aspectos que compõem o índice.

"A empresa tem na governança a base viabilizadora destes avanços, com um Plano de Negócio Responsável com mais de 100 indicadores e metas de médio e longo prazo. Cerca de 20% da remuneração variável na Vivo é atrelada a indicadores de sustentabilidade, como diversidade, redução de emissões, NPS e reputação", afirma a companhia.

Ainda, a Vivo recordar que 33% do seu Conselho de Administração é formado por mulheres e que a presença feminina se estende por 44% do seu quadro de colaboradores, sendo 37% em postos de alta liderança. Também, 41% dos profissionais são negros, com 32,5% de negros em posições de liderança.

Além disso, a Vivo ressalta ter adotado ações para compensar as emissões de carbono que não pode evitar com projetos de preservação da Floresta Amazônica. "Nos últimos oito anos, [a empresa] reduziu em quase 90% suas emissões próprias, resultado do consumo de energia 100% renovável e biocombustíveis, modernização de equipamentos e maior controle e eficiência operacional", destaca. A meta da companhia é zerar suas emissões líquidas de carbono até 2040.

Com 84.07 pontos no ISE, a TIM também apontou, em comunicado à imprensa, o fato de integrar o ISE há 16 anos seguidos, além da melhoria em todas as dimensões avaliadas. No ano passado, a pontuação geral da companhia estava na casa dos 82 pontos, por exemplo.

"A trajetória da TIM na integração dos aspectos ambientais, sociais e de governança ao negócio teve início muito antes da sigla ESG se tornar referência no mercado. Prova disso é a nossa longa permanência na carteira do ISE, sendo um destaque no setor de telecomunicações. Esses resultados são possíveis porque ESG faz parte da nossa operação de forma transversal, direcionando produtos e serviços, inserindo-se em nossa cultura interna e em toda a nossa cadeia produtiva", diz Mario Girasole, VP de assuntos regulatórios e institucionais da TIM, em nota.

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