O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) retomou suas atividades na tarde desta quinta-feira, 7, tendo na pauta avanços da Inteligência Artificial no Brasil. O presidente Lula recriou o colegiado em julho de 2023. Na reunião, foram ouvidos especialistas sobre os impactos da IA por diversas óticas.
A reunião contou com a presença do próprio Lula na primeira vez que um presidente da República debate o tema com outros setores do Governo e atores da sociedade civil.
Especialistas reconhecem na iniciativa uma demonstração da importância que IA terá para as políticas públicas do Brasil, especialmente no momento que o Congresso Nacional discute a regulamentação do tema no PL 2.338/23 e seus apensados. Atualmente, a proposta está no Senado, sob a relatoria do senador Eduardo Gomes.
Também participaram da reunião o Vice-Presidente, Geraldo Alckmin, a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e diversos outros integrantes do governo. O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia resolveu discutir o tema por meio de eixos, que estão organizados da seguinte forma:
Eixo 1: Desafios para aumentar a capacidade digital e investimento em P&D do país, desenvolvimento da cadeia produtiva de IA.
Especialista convidado: Dr. Virgilio Augusto Fernandes Almeida, Professor Emérito da UFMG
Eixo 2: Oportunidades e riscos associados às aplicações de IA.
Especialista convidado: Dr. Silvio Romero de Lemos Meira, professor Emérito do Centro de Informática da UFPE e um dos fundadores do CESAR e do PORTO DIGITAL.
Eixo 3: Impactos e Oportunidades da IA no mundo do trabalho.
Especialista convidada: Dra. Roseli Figaro, professora titular da USP,
Eixo 4: Inteligência Artificial e a Integridade da Informação.
Especialista convidada: Dra. Laura Schertel, professora adjunta de Direito Civil na UnB e no IDP.
O CCT
O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia é um órgão consultivo de assessoramento superior do Presidente da República para a formulação e a implementação da política nacional de ciência, tecnologia e inovação, criado originalmente em 1996. O colegiado tem a perspectiva de tornar o temos em um eixo estruturante do desenvolvimento econômico e social do País.
